Artista plástico e visual Diego Moura dará palestra na PUC-Rio

Diego Moura
Artista plástico e visual Diego Moura é convidado para palestrar na PUC-RIO

Na próxima segunda (18), o artista visual Diego Moura estará na PUC-Rio para a palestra “Um dedo de arte: do digital ao orgânico”. Convidado pela professora Aline Novaes, do departamento de Comunicação Social, o artista vai conversar com os estudantes sobre seu processo de criação, que inicia na tela do celular e depois se materializa em quadros.

“Estou animado e grato por ter a oportunidade de falar na PUC-Rio, uma instituição que sempre admirei. A universidade tem sido um espaço onde meu trabalho encontra uma nova dimensão, algo que valorizo muito. É uma troca que enriquece quem fala e quem ouve.”

A conexão entre público e artista é um ponto fundamental destacado por Diego Moura. Para ele, a relação se torna ainda mais intensa em um ambiente acadêmico em que as ideias fluem livremente.

O bate papo acontece às 11h, na sala K 102, e é aberto ao público.

Vida e obra

Desde as primeiras pinceladas em cadernos escolares até a consagração nas redes sociais e em galerias de arte, Diego Moura é um artista que desafia as fronteiras entre o digital e o orgânico. Nascido em 23 de agosto de 1989, no Rio de Janeiro, Moura iniciou sua jornada artística aos 8 anos, influenciado pelo universo vibrante dos desenhos animados, especialmente os orientais. Sua entrada na faculdade de Design em 2011 e estágios em empresas do ramo moldaram sua estética, já alimentada por influências surrealistas, cubistas e popart.

Ganhou notoriedade em 2016, quando sua arte digital chamou a atenção da cantora Lady Gaga no Twitter. Este evento projetou seu trabalho para um público mais amplo e facilitou sua transição para exposições em espaços físicos, como o São Gonçalo Shopping e a Galeria La Salle, em Niterói. Com sua popularidade crescente, também se aventurou em exposições temáticas, como “Um Dedo de Arte: do digital ao orgânico” e “O Abecedário da Diversidade”, esta última recebendo ataques homofóbicos que resultaram em censura, destacando o poder provocador de sua arte.

Ao longo dos anos, Moura diversificou suas plataformas e temas, comercializando mais de 100 quadros e participando de exposições coletivas, como “Diferentes Leituras de Mundo”, no SESC, e “Brasilidade”, na Vogue Gallery Brasil. Durante a pandemia, adaptou sua arte para espaços virtuais, ganhando ainda mais reconhecimento.

Em 2022, Diego Moura também marcou presença em dois locais culturalmente significativos de Niterói: o Centro Cultural Paschoal Carlos Magno e o Espaço Cultural Correios. No primeiro, seu trabalho reverberou entre os corredores do Campo de São Bento, uma das áreas verdes mais apreciadas da cidade. No Espaço Cultural Correios, a exposição “Um Dedo de Arte: do digital ao orgânico” atraiu um público impressionante de 6.000 pessoas, reiterando sua habilidade de conectar-se com a audiência em diferentes contextos e plataformas. 

Atualmente, Diego Moura se prepara para uma nova exposição ainda em fase de concepção. Com uma trajetória tão multifacetada, ele representa uma geração de artistas cuja essência está tanto no toque da tela do celular quanto na textura da tinta sobre tela. Seu trabalho é uma ode à fusão dos mundos digital e orgânico, servindo como um espelho vibrante da complexidade humana na era moderna.